Como calcular fator de demanda – Aprenda agora!

Ei, chega mais! Tem um negócio que tô doido pra te perguntar. Sabe, na boa, sem enrolação, você sabe calcular fator de potência e fator de demanda? É um trem meio complicado, né?

Então, se você ainda fica meio perdido, pensando “e agora, uso o fator de potência ou o fator de demanda?”, principalmente naquelas horas de botar a mão na massa no quadro elétrico, sem saber direito o que fazer, relaxa! Tô aqui pra te dar aquela luz.

Bora nessa que eu te explico direitinho, e no fim, você vai tirar de letra!

Fator de demanda – O que é? 

Beleza, então vamos lá. Sabe o fator de demanda? Ele é tipo um cálculo maroto que a gente faz pra sacar qual vai ser o pico de consumo de energia numa casa, comparado com tudo que tá instalado lá dentro, tipo as lâmpadas, o chuveiro elétrico, essas coisas.

Pensa assim: é como se a gente desse uma espiadinha no futuro pra ver qual vai ser a maior quantidade de energia que a casa vai usar de uma vez só, e aí compara isso com tudo que a gente tem de equipamento elétrico. Isso ajuda a gente a não deixar nada passar do limite e dar aquele curto-circuito.

As companhias de energia, elas têm umas tabelas manhas, tipo essa Tabela 11 que a gente usa em Minas Gerais para calcular esse tal fator de demanda com base em tudo que tá ligado na casa.

E olha, para não ficar só no achismo, tem até uma regra oficial da ANEEL, que é a Agência Nacional de Energia Elétrica. 

Eles falam que o fator de demanda é essa relação entre o máximo de energia que a casa vai puxar num certo tempo e a capacidade total de tudo que tá instalado.

Então, é meio que um equilíbrio entre o tanto de energia que a gente pode usar e o que a gente realmente usa. Sacou?

Exemplo de como calcular fator de demanda 

Agora, vou te mostrar na prática como a gente calcula esse tal de fator de demanda. Vamos pegar os números e ajustar tudo certinho com a tabela que a companhia de energia dá. Fazendo isso, a gente consegue tirar umas ideias bem legais.

Primeiro, você precisa saber que tem outra parada importante que é o fator de potência. Ou seja, ele é tipo uma medida de quão eficiente é a sua instalação elétrica. 

Funciona assim: ele é a razão entre a potência ativa, que é a energia que realmente está sendo usada, e a potência aparente, que é a energia total disponível. 

Desse modo, quanto mais alto esse número, mais eficiente é a parada toda. E a lei quer que a gente mantenha ele perto de 0,92, que é tipo o “nota dez” da eficiência elétrica.

As empresas, para não deixar esse número cair muito, usam uns truques, tipo instalar bancos de capacitores. Portanto, isso ajuda a manter o fator de potência lá em cima, perto do 0,92, que é o que a lei pede.

Resumindo, a gente usa o fator de demanda para prever o pico de consumo e o fator de potência para ver se a instalação tá eficiente. E, claro, tem que ficar de olho na tabela da companhia de energia para acertar esses números direitinho.

Como calcular fator de demanda utilizando o fator de potência? 

Então, quando a gente fala de calcular o fator de demanda aplicando o fator de potência, estamos entrando num território bem técnico, mas vou tentar simplificar.

Imagina que você está planejando uma instalação elétrica, tipo numa casa nova ou num prédio. Sendo assim, tem um monte de regras e diretrizes que vêm das companhias de energia, e essas são as regras do jogo. 

Os engenheiros e projetistas precisam seguir essas diretrizes para fazer cálculos que não só funcionem bem, mas também sejam econômicos.

A ideia é não exagerar no tamanho e na capacidade das instalações elétricas. Isso porque, fazer tudo maior do que precisa, além de ser mais caro, muitas vezes é só desperdício. A gente chama isso de superdimensionamento.

Então, ao calcular o fator de demanda, considerando também o fator de potência, o projetista consegue uma visão mais precisa do que realmente precisa ser instalado. 

Isso significa que ele pode planejar uma instalação que seja suficiente para as necessidades do lugar, sem gastar energia e dinheiro à toa. É tipo acertar na mosca, sabe? Nem mais, nem menos, justo o que precisa pra funcionar direitinho e com eficiência.

O que a norma estabelece sobre como calcular fator de demanda? 

Agora, vamos falar de um exemplo real pra deixar tudo mais claro. Imagina a Tabela 11 da ND 5.1, que é usada pela CEMIG, a companhia de energia lá de Minas Gerais. 

Desse modo, essa tabela é um trem muito importante para calcular o fator de demanda, tanto para iluminação quanto para tomadas em casas, apartamentos, essas coisas.

Aqui, tem uma coisa bem interessante: quanto maior a carga instalada na casa, menor fica o fator de demanda. 

Tipo, se você tem uma carga entre 1 e 2 kW, o fator de demanda é 0,81. Mas se a carga instalada estiver entre 5 e 6 kW, o fator cai para 0,64. É uma relação inversa, sacou?

E ainda tem mais: a tabela dá umas dicas extras, tipo sobre tipos diferentes de lâmpadas. Uma coisa que chama atenção é a Nota 3. 

Ela diz que a gente tem que considerar um fator de potência de 0,92 para circuitos de lâmpadas de descarga e fluorescentes, e também para tomadas. Essa informação é chave, porque sem ela a gente não consegue calcular o fator de demanda direitinho.

Então, é isso: para calcular o fator de demanda, a gente tem que olhar bem pra tabela da concessionária e entender essas relações entre a carga instalada e o fator de demanda, além de considerar o fator de potência. Com isso, dá pra fazer um cálculo bem preciso e evitar gastos desnecessários.

Aplicando o cálculo do fator de demanda…

Imagine que a gente tem uma carga total de iluminação fluorescente de 1000W e mais 5000W de tomadas de uso geral. Somando tudo, dá uma carga instalada de 6000W, né?

Mas pera lá, antes de seguir adiante, a gente precisa lembrar daquele fator de potência que falamos antes, o tal de 0,92. Quando a gente aplica ele, a carga ajustada fica 6522W. Daí, a gente dá uma olhada na tabela pra ver qual é o fator de demanda certo para essa carga.

Nesse caso, com uma carga entre 6 e 7 kW, o fator de demanda é de 0,60. Então, a gente pega os 6522W e multiplica por 0,60. O resultado? Uma demanda final de 3913W.

Viu só? Esse número é bem menor do que a carga instalada original de 6000W. Isso mostra como esses cálculos são maneiros para evitar que a gente faça um projeto maior do que precisa, gastando mais do que deveria. 

Assim, a gente garante que tudo vai funcionar direitinho, sem desperdiçar energia e dinheiro.

Conclusão 

Resumindo a ópera: agora que você já pegou o jeito de como calcular fator de demanda, é hora de dar uma olhada na eficiência desse trem todo. Usar essas diretrizes direitinho não só ajuda a economizar uma grana, mas também garante que os projetos elétricos estejam nos trinques, seguindo todas as regras das concessionárias.

Fazer um serviço caprichado e seguro é o que todo cliente quer, né? 

Então, se liga: não fica aí parado! Vale a pena se ligar nas normas do setor elétrico para fazer um trabalho daqueles.

Ah, e se você é eletricista e quer dar aquela turbinada no currículo, fica a dica: tem o curso de Eletricista profissional da Engehall. É uma boa pedida para quem quer se destacar no mercado e mostrar que manja dos paranauês da eletricidade.